sábado, 24 de agosto de 2013
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
DIA 24.08.2013 DAS 08:00 hs ÁS 17:00 hs
Vacinação
As ações de vacinação no Rio Grande do Sul são coordenadas e desenvolvidas pelo Núcleo de Imunizações da Vigiliância Epidemiológica e seguem as premissas do Programa Nacional de Imunizações (PNI) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. O objetivo é erradicar, eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis como a poliomielite (paralisia infantil), sarampo, tuberculose, rubéola, gripe, hepatite B, febre amarela, entre outras.
O Programa Nacional de Imunizações é que estabelece, através de portaria n.º 527/04, a relação das vacinas a serem utilizadas no
Pelo grande número e complexidade dos produtos imunobiológicos em uso atualmente o nível nacional criou o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações - SI-PNI.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
SALADAS
Saladas verdes (folhosas) devem ser desinfetadas, pois geralmente estão contaminadas por bactérias do solo Escherichia coli.
DESINFECÇÃO: lave abundantemente em água corrente os vegetais “in natura”. Dilua em 1litro de água, uma colher de sopa de hipoclorito de sódio a 2,5%.
Mergulhe os alimentos por 15 minutos, no mínimo, e enxague-os em água corrente.
Saladas de produtos em conserva (cenoura, pimentões, tomates, pepinos, palmitos, etc...) são uma alternativa. Entretanto, temos que nos prevenir do Clostridium botulinum causador do Botulismo.
• Utilize somente conservas e enlatados dentro do prazo de validade.
• Evite consumi-los se estiverem com líquido turvo e/ou estufadas. Não prove!
• Na dúvida, ferva o conteúdo por 10 minutos. Deste modo, estaremos inativando a toxina do Clostridium botulinum.
• Saladas que utilizem maionese, creme de leite ou iogurte devem ser mantidas refrigeradas em temperatura de 5º C até o momento de servir.
• Saladas não devem ser manipuladas com as mãos. Utilize utensílios bem lavados.
PRATOS FEITOS
Quem não gosta de um “à la minuta”?
A combinação é perfeita, nutritiva e saborosa, mas pode ter problemas por contaminação de
Clostridium perfingens, Bacillus cereus e Salmonella.• Evite manter os alimentos prontos em temperatura ambiente elevada e por várias horas (incubação bacteriana).
• Evite utilizar ovos sem inspeção para a confecção da maionese: podem estar contaminados com a bactéria Salmonella.
• Dê preferência para carnes inspecionadas pelos órgãos sanitários competentes.
• Mantenha os produtos de origem animal (carnes e ovos) à temperatura de refrigeração até 5 C°, até a hora de elaborar a refeição.
• Sobras sempre devem ser refrigeradas o mais rápido possível. Ao reaquecê-las, revolva a comida dentro da panela para que toda a superfície do alimento sofra aquecimento.
• Caso prefira ovos “coloniais” sem inspeção, a gema deve estar completamente cozida, evitando a sobrevivência de possível Salmonella.
SOPAS GAÚCHAS
Uma boa sopa, quente ou fria, tem o seu valor. São pouco calóricas e muito nutritivas, mas se forem mal armazenadas podem trazer riscos à saúde (Clostridium perfringens, Bacillus cereus).
• Higienize completamente os legumes e verduras com água corrente e desinfecção.
• Produtos de origem animal (carnes, aves, ovos, leite, queijo...) deverão ser inspecionados pelos órgãos sanitários competentes.
• Evite preparar várias horas antes do consumo.
• As sopas devem ser mantidas bem quentes para o consumo (acima
de 60ºC). Sopa morna pode estar incubando bactérias.
• Conserve em refrigerador com temperatura de até 5°C.
• Sobras devem ser reaquecidas, deixando ferver de novo. Colocar no refrigerador ainda quente e sem tampa. Após resfriar, tampar.
• Evite experimentar o recheio cru. É o cozimento que mata as possíveis bactérias contaminantes.
SURTO E DOENÇA TRANSMITIDA POR ALIMENTOS (DTA)
Episódio no qual duas ou mais pessoas apresentam uma doença semelhante depois de ingerir alimentos, inclusive água de mesma origem e onde a evidência epidemiológica ou análise de laboratório implica os alimentos e/ou água como veículo da mesma. • A identificação de casos suspeitos de DTA que possam caracterizar um “surto” obriga o profissional que os atende, mesmo em serviços de emergência, acionar de imediato o sistema de vigilância epidemiológica para que possam ser adotadas medidas de controle precocemente, evitando danos maiores a comunidade.
DIARREIA É SEMPRE MOTIVO DE ATENÇÃO Em circunstâncias gerais a diarreia é classificada como uma indisposição por ter comido ou bebido demais, ou consumido alimentos muito gordurosos. Só os casos mais graves, que duram por dias, é que às vezes chegam até o conhecimento do serviço de saúde. Intoxicações alimentares são comuns. Porém, a grande maioria não é notificada por desconhecimento dos sinais e sintomas dessas doenças, e de que há órgãos públicos responsáveis pelas investigações desses surtos. O tratamento básico é hidratação, preferencialmente com soro caseiro, e alimentação leve. Recomenda-se a consulta ao médico, pois a desidratação que se instala pode levar a desmaios, tonturas e choque hipovolêmico, o que pode até levar a morte.
DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS • São síndromes originadas pela ingestão de alimentos e/ou água, que contenham agentes etiológicos em quantidades tais que afetem a saúde do consumidor a nível individual ou a grupos de pessoas (festas, eventos, escolas...). • Podem ser causadas por bactérias, vírus, toxinas, parasitas, substâncias tóxicas e prions.
CLASSIFICAÇÃO •
INFECÇÕES: causadas pela ingestão de microorganismos patogênicos, denominados invasivos, com capacidade de invadir tecidos. Ex: Salmonela. • TOXI-INFECÇÕES: causadas por micro-organismos toxigênicos, cujo quadro é provocado por toxinas liberadas quando eles se multiplicam, esporulam ou sofrem lise na luz intestinal. Ex: Clostridio. • INTOXICAÇÕES: causadas pela ingestão de toxinas pré formadas no alimento devido a multiplicação dos micro-organismos patogênicos. Ex: Estafilococos aureus
SINTOMAS • Geralmente náuseas, vômitos, e/ou diarreia, acompanhada ou não de febre.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
OLA PESSOAL ESTAMOS COLOCANDO EM PRATICA O PROJETO PEQUENO VIGILÂNTE EM NOSSO MUNICÍPIO O NOSSO OBJETIVO É LEVAR AS ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE PINHEIRO MACHADO NA AREA URBANA A NOSSA CONTRUBUIÇÃO E CONHECIMENTO SOBRE FISCALIZAÇÃO E ORIENTAÇÃO DA VIGILÂCIA SANITÁRIA FAZENDO QUE OS ALUNOS SEJA MULTIPLICADORES DE CONHECIMENTO COM OS CUIDADOS COM ALIMENTAÇÃO.
ELES SABERÃO DISTIGUIR SE UM ALIMENTO É PRÓPRIO OU NÃO PARA O CONSUMO HUMANO, AJUNDANDO NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS E NA FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS EM GERAL.
O PÚBLICO ALVO É ALUNOS DA 4º SÉRIE DAS SEQUINTES ESCOLAS:
ESCOLA MUNICIPAL AVELINO ASSIS BRASIL QUE CONTARA COM UMA TURMA COMPOSTA 19 ALUNOS,
ESCOLA MUNICIPAL DOIS DE MAIO QUE CONTARÁ COM UMA TURMA COMPOSTA POR 19 ALUNOS
E ESCOLA MUNICIPAL MANOEL LUCAS PRISCO QUE CONTARÁ COM DUAS TURMAS COMPOSTA POR 43 ALUNOS.
PROJETO ESTADUAL PEQUENO VIGILÂNTE
Pequenos Vigilantes –
a escola como espaço de construção da saúde e cidadania.
2. JUSTIFICATIVA
O Sistema Único de Saúde tem como um dos seus
princípios básicos a integralidade das ações, o que significa a execução de
ações de proteção, promoção e prevenção e assistência à saúde. A educação em saúde tem no seu campo temático um desafio tant
o para a área da saúde, como da educação, pois refere- se à possibilidade de buscar uma aprendizagem efetiva e transformadora de atitudes e hábitos de vida.
O transcurso da educação em saúde reflete um processo de transformação, em sua trajetória passa por uma prática demarcada pela manipulação política, refletida na própria nomenclatura desta área, denominada na segunda metade do século XIX de “educação higiênica”.
A educação higiênica era fundamentada principalmente nos determinantes biológicos da doença associada à revolução bacteriana.
Nos anos 20 passa a se chamar “educação sanitária”, com o desenvolvimento da Saúde Pública, enfatizando processos de prevenção, e finalmente a “educação em saúde”, já incorporando aspectos sócio-econômico-culturais conforme assinala Rosenstock (1990 apud Schall, 1996, p.1).
Assim, a atual educação em saúde representa os processos de saúde/doença a partir de referenciais diversos e privilegia práticas participativas, levando em conta que educadores e população possuem saberes complementares, configurando- se parceiros na busca por melhores condições de vida, ultrapassando os limites da ação sanitária para obter uma ação social comprometida com a promoção da saúde e o bem- estar geral (SCHALL, 1996, p.1).
A I Conferência Nacional de Vigilância Sanitária em seu capítulo – Vigilância Sanitária, saúde e cidadania (2001, p.118) destaca “que seus participantes consideram importante promover, de forma ampliada e mediante diversas estratégias e instrumentos, ações informativas e educativas, visando à construção da consciência sanitária, e para a população apropriar-se da importância dessas ações para a proteção e promoção da saúde.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Captação de Água em Poços e Furos na ZONAS RURAIS
A obtenção de água por este processo é mais frequente em zonas rurais e suburbanas não servidas pelo sistema público. Os poços podem classificar-se em (a) poços vulgares, escavados manualmente, (b) poços escavados mecanicamente, com escavadora ou através de injecção de água, e (c) poços perfurados, que podem subdividir-se em poços tubulares e furos. Enquanto que os poços vulgares e escavados mecanicamente são geralmente "rasos", os poços perfurados podem ser "rasos" (tubulares) ou "profundos" (furos). Para se garantir a qualidade da água de poços e furos, devem considerar-se os seguintes aspectos:
- poços e furos devem situar-se a uma distância mínima de 30 metros, de fontes potenciais de contaminação ou poluição, como sumidouros e valas de infiltração;
- a parte superior de poços e furos deve encontrar-se a um nível mais elevado que as fontes de contaminação e poluição que eventualmente existam nas proximidades;
- poços e furos devem ser cobertos com uma plataforma de betão com, pelo menos, um metro de largura, a qual deve apresentar um ligeiro declive para uma valeta, de modo a efectuar-se a drenagem de águas superficiais;
- na plataforma de betão dos poços e furos, a passagem dos tubos de aspiração deve ser bem estanque, para impedir a penetração de águas superficiais;
- na plataforma dos poços, a abertura de visita (para tarefas de inspecção, reparação e limpeza) deve apresentar uma saliência de, pelo menos, 8 centímetros de altura, e ter tampa impermeável;
- a parede interior dos poços deve ser protegida com um revestimento impermeável até, pelo menos, 3 metros abaixo e 30 centímetros acima do nível do solo;
- os poços devem ser sempre limpos e desinfectados após a sua construção ou reparação:
(1º) lava-se com água as paredes interiores,
(2º) seguindo-se a limpeza com uma solução clorada concentrada (100 mg/l de teor de cloro activo),
(3º) efectua-se a cloragem da água, de modo que o seu teor em cloro atinja os 50 mg/l,
(4º) agita-se e deixa-se repousar a água cerca de 12 horas,
(5º) esvazia-se a água do poço,
(6º) aguarda-se o seu enchimento de novo, e
(7º) quando o teor de cloro residual descer para menos de 1 mg/l a água pode ser consumida;
(1º) lava-se com água as paredes interiores,
(2º) seguindo-se a limpeza com uma solução clorada concentrada (100 mg/l de teor de cloro activo),
(3º) efectua-se a cloragem da água, de modo que o seu teor em cloro atinja os 50 mg/l,
(4º) agita-se e deixa-se repousar a água cerca de 12 horas,
(5º) esvazia-se a água do poço,
(6º) aguarda-se o seu enchimento de novo, e
(7º) quando o teor de cloro residual descer para menos de 1 mg/l a água pode ser consumida;
- a retirada de água do interior dos poços não deve ser efectuada com vasilhame, mas através de bombagem manual ou mecânica. Quando a bombagem não for possível, pode utilizar-se um sistema de roldana com manivela, devendo adoptar-se cuidados especiais de higiene e limpeza para evitar a contaminação do balde ou da corda.
Tratamento doméstico da água
Existem alguns métodos de purificação e desinfecção da água que podem ser aplicados no domicílio, quando houver suspeita de contaminação da água da rede pública, ou quando a água de consumo provier dos sistemas individuais de abastecimento referidos anteriormente (recolha em rios, cisternas, poços, etc.).
Os principais processos de tratamento doméstico da água são a ebulição (fervura), a desinfecção química (iodo, cloro e seus derivados) e a filtração.
Ebulição - A fervura da água a 100º centígrados, durante 20 minutos, é um processo de desinfecção simples de executar e eficaz, pois extermina a totalidade dos microrganismos. Como a ebulição origina a libertação dos gases dissolvidos, podendo tornar a água um pouco desagradável ao paladar, recomenda-se o seu arejamento, passando-a de um recipiente limpo para outro.
Desinfecção química - Os produtos mais utilizados são o iodo (solução e comprimidos) e os derivados do cloro (solução, pó, grânulos e comprimidos). A tintura de iodo a 2-8% é um bom desinfectante; duas gotas de tintura a 2% são suficientes para desinfectar um litro de água (4 gotas a 8% se a água estiver muito poluída), a qual deve ficar em repouso 30 minutos, pelo menos, antes de ser ingerida. No mercado também existem comprimidos de compostos iodados, preparados especificamente para a desinfecção da água de consumo. Como se referiu antes, o cloro e seus derivados são desinfectantes eficazes e fáceis de aplicar. O hipoclorito de cálcio concentrado (70% de cloro), sob a forma de grânulos, embora sendo um produto estável, não deve ser exposto à luz solar nem à humidade. A solução do mesmo químico a 1% (lixívia ou água de Javel) também é eficaz como desinfectante e muito fácil de aplicar; três gotas de uma solução de hipoclorito de sódio a 1% são suficientes para desinfectar um litro de água, a qual deve ficar em repouso cerca de 30 minutos, antes de ser ingerida. No mercado existem comprimidos de cloro, para desinfecção da água de consumo (com dosagem recomendada na bula que acompanha as embalagens).
Filtração - É utilizada sobretudo para retenção de impurezas, devendo, portanto, ser o primeiro processo caseiro de tratamento da água. A sua capacidade de retenção de microrganismos é limitada e depende do tipo de filtro usado. No mercado existe uma grande variedade de filtros domésticos, de cerâmica porosa (filtros de vela), de carvão vegetal, e de areia ou saibro, este último menos eficaz na retenção de microrganismos.
O Carvão para tratamento da ÁGUA
O objetivo do trabalho é avaliar a eficiência da adsorção com carvão ativado em pó (CAP) e da cloração de cálcio na remoção de saxitoxinas. As saxitoxinas dispersas em água destilada foram produzidas por meio da extração de células viáveis de cianobactérias da espécie Cylindrospermopsis raciborskii. Os ensaios foram realizados em equipamento de jar test adaptado e empregando-se três tipos de CAP e hipoclorito de cálcio. Os tempos de detenção aplicados foram de duas horas para adsorção e 30 e 60 minutos para oxidação. Os resultados evidenciaram que a eficiência de remoção, para a adsorção, está intrinsecamente relacionada ao tipo de carvão e à dosagem empregada, obtendo maior eficiência para o CAP de madeira. Para oxidação, os dois tempos de contato e as dosagens avaliadas apresentaram eficiência praticamente constante, da ordem de 80%, atendendo ao estabelecido pela Portaria 518.
O carvão ativado, em pó ou granular, constitui um adsorvente de compostos orgânicos, passíveis de conferir sabor e odor; cor; mutagenicidade e toxicidade, incluindo agroquímicos, geosmina, metilisoborneol (MIB) e cianotoxinas em geral. Entretanto, não se pode generalizar que qualquer tipo de carvão irá adsorver qualquer substância orgânica indesejável, pois a massa molecular desta deve estar diretamente relacionada ao tamanho dos poros dos grãos do carvão (SNOEYINK, 1990).
Segundo a União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC), os poros do carvão ativado podem ser classificados em função do diâmetro como macroporos (maiores que 50 nm), mesoporos (entre 2 a 50 nm) e microporos (menores que 2 nm).
Determinação da Turbidez
A determinação da turbidez pelo método nefelométrico, é adotado nas
atividades de controle de poluição da água e de verificação do parâmetro físico
nas águas consideradas potáveis.
O método é baseado na comparação da intensidade de luz espalhada pela amostra em condições definidas, com a intensidade da luz espalhada por uma suspensão considerada padrão.
Quanto maior a intensidade da luz espalhada maior será turbidez da amostra analisada. O turbidímetro é o aparelho utilizado para a leitura, este aparelho é constituído de um nefelômetro, sendo a turbidez expressa em unidades nefelométricas de turbidez (UNT).
O nefelômetro consta de um fonte de luz, para iluminar a amostra e um detector fotoelétrico com um dispositivo para indicar a intensidade da luz espalhada em ângulo reto ao caminho da luz incidente.
As amostras para analise de turbidez devem ser coletadas em fracos de plástico ou de vidro. Recomenda-se que as análises sejam realizadas num período Maximo de 24 horas, as amostras devem ser guardadas no escuro.
O aparelho deve detectar diferenças de turbidez de 0,02 unidades para águas com turbidez menor que 1 (uma) unidade, a turbidez máxima a ser medida é 40 UNT, sendo necessário realizar diluições se a medida da turbidez for superar ao valor máximo.
Como interferências ressaltamos a presença de detritos e materiais grosseiros em suspensão que se depositam rapidamente, que resultará resultados mais baixos a cor verdadeira interfere negativamente devido à sua propriedade de absorver luz as bolhas pequenas provocarão resultados superestimados.
O método é baseado na comparação da intensidade de luz espalhada pela amostra em condições definidas, com a intensidade da luz espalhada por uma suspensão considerada padrão.
Quanto maior a intensidade da luz espalhada maior será turbidez da amostra analisada. O turbidímetro é o aparelho utilizado para a leitura, este aparelho é constituído de um nefelômetro, sendo a turbidez expressa em unidades nefelométricas de turbidez (UNT).
O nefelômetro consta de um fonte de luz, para iluminar a amostra e um detector fotoelétrico com um dispositivo para indicar a intensidade da luz espalhada em ângulo reto ao caminho da luz incidente.
As amostras para analise de turbidez devem ser coletadas em fracos de plástico ou de vidro. Recomenda-se que as análises sejam realizadas num período Maximo de 24 horas, as amostras devem ser guardadas no escuro.
O aparelho deve detectar diferenças de turbidez de 0,02 unidades para águas com turbidez menor que 1 (uma) unidade, a turbidez máxima a ser medida é 40 UNT, sendo necessário realizar diluições se a medida da turbidez for superar ao valor máximo.
Como interferências ressaltamos a presença de detritos e materiais grosseiros em suspensão que se depositam rapidamente, que resultará resultados mais baixos a cor verdadeira interfere negativamente devido à sua propriedade de absorver luz as bolhas pequenas provocarão resultados superestimados.
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Doador de Medula Óssea
As chances de encontrar uma medula óssea compatível para um paciente são raras - podem chegar a uma em cem mil! Por isso, ao se tornar um doador, você está ajudando a diminuir essa distância.
Qualquer pessoa com idade entre 18 e 55 anos e boa saúde poderá doar medula óssea. Ela é retirada do interior dos ossos da bacia, através de punções, e se recompõe em apenas 15 dias.
Todos os dados são organizados nos Registros de Doadores de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
O processo de doação é muito simples. Será retirada por sua veia uma pequena quantidade de sangue (10 ml) e preenchida uma ficha com informações pessoais.
Seu sangue será tipado por exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que podem influenciar no transplante. Seu tipo de HLA será incluído no cadastro. Quando aparecer um paciente, sua compatibilidade será verificada. Se você for compatível com o paciente, outros exames de sangue serão necessários. Se a compatibilidade for confirmada, você será consultado para decidir quanto à doação. Seu atual estado de saúde será então avaliado.
A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Nos primeiros três dias após a doação, pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana.
Consulte os locais de doação no site do INCA.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Medicamentos
Medicamentos são produtos farmacêuticos produzidos com rigoroso controle técnico e que auxiliam na prevenção, no diagnóstico e no tratamento das doenças.
Eles podem ser isentos de prescrição, tarja vermelha – vendidos sob prescrição médica com receita retida na farmácia –
ou tarja preta – além da prescrição, a receita é preenchida em um formulário diferenciado e apresenta o alerta “Pode causar dependência física ou psíquica”.
Classificação
Medicamentos de referência são inovações. Após sua descoberta, a empresa registra a patente no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e garante os direitos exclusivos de produção, exploração e comercialização por um período determinado.
Passado esse tempo, os medicamentos genéricos podem ser produzidos por outras empresas. Mas antes passam por testes que comprovam sua eficácia.
Eles têm na embalagem o nome do princípio ativo e uma tarja amarela com a letra G.
Medicamentos similares possuem os mesmos princípios ativos, concentração, forma farmacêutica, posologia, via de administração e indicação que os de referência. Mas, mesmo com a qualidade assegurada, não funcionam como substitutos, pois não passaram por análises que atestassem efeitos iguais aos medicamentos de referência.
Uso adequado
Os medicamentos podem trazer riscos ao paciente se consumidos de forma errada. Por isso, não consuma medicamentos vencidos e embalagens velhas, nem cápsulas abertas, amolecidas ou endurecidas. Os comprimidos não devem ter farelos na embalagem ou manchas na superfície e só devem ser partidos com recomendação médica.
Evite cremes e pomadas que apresentem mudança de consistência, bolhas, bolor ou água. Não tome soluções, xaropes e elixires com partículas sólidas no fundo do vidro ou presença de bolhas e bolor. Não use supositórios que estejam derretidos ou com rachaduras.
Medicamentos em pó ou em suspensão não podem estar empedrados e devem se misturar facilmente com agitação. Não use quando houver formação de pasta ou placas em soluções e suspensões.
Mantenha os medicamentos na caixa guardados longe da luz, umidade e calor, respeitando a temperatura de armazenamento.
Registro
Lembre-se que todo medicamento deve ter um registro do Ministério da Saúde. Caso contrário, deve ser levado ao serviço local de vigilância sanitária.
Existem farmácias notificadoras capacitadas para comunicar às autoridades sanitárias reclamações dos consumidores sobre reações adversas e queixas técnicas relacionadas a medicamentos.
Intoxicação
O medicamento é o principal agente tóxico no Brasil e lidera a lista das causas de intoxicação humana desde 1994, segundo o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox). As classes que mais causam intoxicações são os benzodiazepínicos, antigripais, antidepressivos e antiinflamatórios e a maioria delas ocasionadas pela automedicação.
Sempre leia a bula do medicamento quando tiver dúvidas. Fique atento em situações que requeiram cuidados específicos, como gravidez e amamentação. É importante verificar se o produto é de uso adulto ou pediátrico, a dosagem e contra-indicações.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou o Disque-Intoxicação (0800-722-6001) para prestar informações de urgência. A ligação é gratuita. Este telefone está em rótulos e bulas dos produtos regulados pela agência e em avisos indicativos de hospitais, laboratórios e clínicas.
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