segunda-feira, 29 de julho de 2013

MENOPAUSA

 

É por volta do quarenta anos de idade que muitas mulheres começam a sentir os efeitos da menopausa ou climatério, como é chamado o período em que há diminuição da produção dos hormônios sexuais produzidos pelos ovários.
Os sintomas mais frequentes são ondas de calor (chamadas de fogachos); secura vaginal, que traz desconforto durante as relações sexuais; e alterações de humor, como ansiedade, fadiga, irritabilidade e insônia.
A queda na produção do hormônio estrógeno aumenta ainda risco de doenças cardiovasculares, uma vez que ele atua na proteção do coração e dos vasos sanguíneos, evitando a formação de placas que obstruem os vasos, e ainda mantém os níveis do bom colesterol, chamado de HDL. O declínio do estrógeno também está ligado à osteoporose, que é a perda acentuada de massa óssea.
A diminuição do hormônio progesterona, por sua vez, interfere nas secreções liberadas pelo endométrio (parede do útero), na libido, na queda do tônus muscular e resulta numa menor proteção contra o câncer de mama e contra a depressão.
Radílson Carlos Gomes / Ministério da SaúdeExame de acompanhamento no Hospital de São Paulo (SP):   queda na produção do hormônio estrógeno aumenta risco de doenças cardiovasculares Ampliar
  • Exame de acompanhamento no Hospital de São Paulo (SP): queda na produção do hormônio estrógeno aumenta risco de doenças cardiovasculares
A intensidade desses sintomas varia para cada mulher. Para minimizar o desconforto da menopausa, existe a terapia de reposição hormonal, que normalmente combina os dois hormônios, estrógeno e progesterona. Nas Unidades Básicas de Saúde e também nos Núcleos de Saúde da Família (NASF) são oferecidos os tratamentos de terapia de reposição hormonal, inclusive com medicamentos fitoterápicos, que são obtidos a partir de plantas, como é o caso da soja.
Segundo o doutor na disciplina endocrinologia ginecológica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), José Mário Soares Jr., a reposição hormonal deve ser feita dez anos após a última menstruação ou a partir dos 60 anos.
A prescrição da terapia hormonal para mulheres obesas, sedentárias e fumantes costuma ser restrita, dependendo do estágio destas deficiências no organismo.  O mesmo aplica-se para diabéticas que têm mais predisposição para infarto, e para hipertensas cuja pressão arterial não é normalizada mesmo com o uso de medicamentos.
As que já tiveram câncer de mama ou de útero, bem como as portadoras de porfíria (doença que obstrui as articulações) não podem fazer uso do tratamento. Alguns estudos apontam que a terapia hormonal aumenta a incidência de câncer de mama em 1,25%.
“A terapia hormonal é hoje individualizada e identifica qual é a necessidade hormonal da paciente, quais são os fatores de risco e os antecedentes familiares de cada mulher”, explica Soares Jr.. “Mas é necessário que a paciente faça o acompanhamento com seu médico periodicamente.”
Estudos apontam que a combinação de exercícios físicos, como a caminhada, potencializam os benefícios da terapia de reposição hormonal. Para o professor da Unifesp, soma-se às atividades físicas, a dieta balanceada e a exposição solar adequada – até as 10h ou após as 16h.

Fontes:

HIV e DST

 

O Departamento de DST, Aids e Hepatites virais do Ministério da Saúde é a principal ponte entre o tratamento público e os brasileiros que sofrem com estas doenças. Criado em 1986, o órgão é hoje referência internacional no tratamento de males como a Aids e outras DSTs e tem o compromisso de reduzir o contágio e melhorar a vida das pessoas infectadas. 

A OMS também lista as doenças sexualmente transmissíveis de maior recorrência no Brasil. A organização afirma que a população sexualmente ativa do País apresenta 937.000 casos de sífilis, 1.541.800 casos de gonorreia, 1.967.200 casos de clamídia, 640.900 casos de herpes genital e 685.400 casos de HPV.  Já o número de soropositivos registrados pelo Ministério da Saúde chegou a 592.914 desde a década de 1980 até 2010.

DST nas mulheres

Os sintomas de DST nas mulheres podem ser confundidos com reações orgânicas comuns do organismo e, por isso, a atenção deve ser redobrada. A diretora do Instituto Kaplan (centro de estudos de sexualidade humana), Maria Helena Vilela, alerta que DSTs como a sífilis são perigosas em mulheres, já que os sintomas só são sentidos quando a doença atinge estágio avançado.

“As feridas causadas pela sífilis não apresentam nenhuma dor, coceira ou secreção e se esta ferida aparecer na parede vaginal interna, a mulher não vai sentir e nem ver nada, o que é extremamente perigoso. Se nenhum exame for feito, a doença vai se desenvolver e pode causar de danos cerebrais até morte”, diz. Ainda segundo Vilela, além da proteção durante as relações sexuais, as mulheres devem fazer consultas periódicas ao médico.

DSTs de maior incidência no Brasil

Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida é causada pelo vírus HIV) – Pode ou não (fase assintomática) se manifestar no organismo do portador.  A doença, quando desenvolvida, ataca o sistema imunológico, comprometendo seu funcionamento e deixando-o vulnerável a outros males. A relação sexual sem camisinha com alguém infectado, o compartilhamento de seringas e a reutilização de objetos perfurocortantes contaminados pelo HIV são as principais formas de contágio.

O tratamento deve ser iniciado imediatamente após a descoberta,  com medicamentos antirretrovirais. Mulheres grávidas contaminadas com o HIV têm 20% de chance de transmissão para o bebê quando não há tratamento, mas este número cai para menos de 1% caso a mãe siga as medidas preventivas e recomendações médicas.

Sífilis – A doença infecciosa pode ser transmitida durante a relação sexual sem camisinha com alguém infectado, transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê. Os possíveis sintomas são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas. Mesmo sem tratamento, essas feridas podem desaparecer sem deixar cicatriz, mas a doença continua a se desenvolver. O aparecimento de manchas pelo corpo e queda de cabelos também são sintomas desta doença que, sem tratamento adequado, pode levar à cegueira, paralisia, danos ao cérebro e inclusive à morte.

Clamídia e Gonorreia – Duas das mais comuns DSTs existentes no Brasil, essas doenças são infecções causadas por bactérias. Ambas são transmitidas por meio de relações sexuais sem camisinha. Atacam os órgãos genitais femininos e masculinos e, quando não tratadas, podem causar infertilidade e dor durante as relações sexuais, entre outros danos. A gonorreia pode infectar o colo do útero, o reto (canal anal), o pênis, a garganta e os olhos. A clamídia é comum entre jovens adultos e adolescentes e causa problemas como corrimento e ardor ao urinar.


Fontes:
Departamento de DST, AIDS.
Ministério da Saúde

Câncer de mama e de colo do útero

 

O que são


O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente de câncer no mundo, e o mais comum entre as mulheres. Somente em 2010, o Brasil registrou mais de 49 mil novos casos e 11,8 mil mortes pela doença de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Ele é seguido pelo câncer de colo de útero, o segundo que mais aparece na população feminina, e que constitui a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Por ano, faz 4,8 mil vítimas fatais e apresenta 18.430 novos casos.
Os dois tipos de câncer, contudo, têm chances altíssimas de cura caso descobertos em estágios iniciais. Para a mama, a cura fica em torno de 90% se o tumor for diagnosticado precocemente. No caso do colo do útero, chega a 100%. “A cura é tão alta, quanto mais cedo for descoberto e, para isso, a única coisa que as mulheres precisam fazer são os exames de prevenção, que são simples e estão disponíveis na rede pública”, explica Alexandre Pupo, ginecologista com especialidade em câncer de mama e ginecológico do Hospital Sírio-Libanês (São Paulo-SP).
Além da realização de exames preventivos periódicos, é importante, segundo os médicos, estar atenta aos fatores de risco e de proteção. Atitudes simples como manter uma alimentação saudável e peso adequados, por exemplo, ajudam na prevenção do câncer de mama. O consumo de gordura animal faz com que sejam acumuladas substâncias tóxicas ao organismo que não são eliminadas. Elas agem no corpo como o estrogênio, favorecendo o câncer de mama.
A hereditariedade também é um fator que influencia no aparecimento do câncer de mama. Cerca de 10% dos casos da doença são ocasionados por uma mutação genética hereditária. Portanto, mulheres que já tiveram tias, primas, mãe ou outro parente próximo com o tumor, devem começar a fazer exames preventivos mais cedo. “Se uma prima, por exemplo, teve câncer de mama aos 40 anos, a mulher deve começar a fazer mamografia dez anos antes desta idade, aos 30, portanto, neste caso”, diz Pupo, do Sírio-Libanês.
O adiamento da primeira gravidez para depois dos 30 anos também é fator que traz maior risco de câncer de mama, já que o organismo fica sendo mais tempo bombardeado por estrogênio, um hormônio que favorece o câncer de mama. Segundo Alfredo Barros, mastologista do Hospital Sírio-Libanês, essa mudança no hábito das mulheres fez a incidência do tumor aumentar muito no século XX. Já a ausência de gestações faz com que a mulher deixe de receber alguns hormônios protetores produzidos pela placenta. A amamentação por períodos menores, outro hábito que tem se tornado regra, segundo o médico, também traz maior risco de câncer de mama.
Quanto à pílula anticoncepcional, de acordo com o INCA, ainda não há comprovação de que seja um favorecedor do aparecimento desse tipo de tumor.  Já a ingestão de álcool, mesmo em quantidade moderada, também é contra-indicada.
No caso do colo de útero, o principal fator de risco é o HPV, ou papilomavírus, sexualmente transmissível. Quase 100% dos tumores de colo de útero tem origem do HPV. Contudo, é importante ressaltar que apenas cerca de 2% das mulheres que foram infectadas por HPV costumam apresentar o tumor. “Muitas das lesões que surgem pelo HPV acabam regredindo espontaneamente e só precisam de uma observação clínica”, diz Glauco Baiocchi Neto, diretor de Ginecologia do Hospital A. C. Carmargo (São Paulo-SP). A prevenção do HPV é feita por meio de uso de preservativo. Também há no mercado brasileiro vacinas para duas variedades do vírus.
Outros fatores que podem facilitar o aparecimento do câncer de colo de útero são o tabagismo e o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.

“De forma geral, manter uma boa qualidade de vida e fazer os exames periódicos já é bastante importante para se proteger dessas duas doenças”, diz Pupos, do Sírio-Libanês.
 
FONTES MINISTÉRIO DA SAÚDE.

PARA GESTANTES

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Câncer de próstata

 

O câncer de próstata é o sexto tipo mais comum no mundo e o de maior incidência nos homens. As taxas da manifestação da doença são cerca de seis vezes maiores nos países desenvolvidos, quando comparados aos países em desenvolvimento.
Cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65 anos. Quando diagnosticado e tratado no início, tem os riscos de mortalidade reduzidos. No Brasil, é a quarta causa de morte por câncer e corresponde a 6% do total de óbitos por este grupo.
Segundo estimativa da pesquisa Incidência de Câncer no Brasil em 2010/11, realizada pelo Instituto Nacional do Câncer, a população masculina do Rio Grande do Sul deve ser a que apresentará mais casos de câncer de próstata até o final do ano – 80 para cada 100 mil homens.

Prevenção e tratamento
A próstata é uma glândula masculina localizada na parte baixa do abdômen. Tem a forma de maçã e situa-se logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada.
Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco do câncer. Especialistas recomendam pelo menos 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.

Homens a partir dos 50 anos devem procurar um posto de saúde para realizar exames de rotina. Os sintomas mais comuns do tumor são a dificuldade de urinar, frequência urinária alterada ou diminuição da força do jato da urina, dentre outros. Quem tem histórico familiar da doença deve avisar o médico, que indicará os exames necessários.
O toque retal é o teste mais utilizado, apesar de suas limitações: somente a porção posterior e lateral da próstata pode ser palpada. É recomendável fazer o exame PSA (antígeno prostático específico, na sigla em inglês), que pode identificar o aumento de uma proteína produzida pela próstata, o que seria um indício da doença.
Para um diagnóstico preciso, é necessário analisar parte do tecido da glândula, obtida pela biópsia da próstata.

Caso a doença seja comprovada, o médico pode indicar radioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento escolhido é a terapia hormonal. A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.

Rede pública
A Política Nacional de Atenção Oncológica garante o atendimento integral a todos aqueles diagnosticados com câncer, por meio das Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e dos Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon).
Todos os estados brasileiros têm pelo menos um hospital habilitado em oncologia, onde o paciente de câncer encontrará desde um exame até cirurgias mais complexas.
Mas para ser atendido nessas unidades e centros é necessário ter um diagnóstico já confirmado de câncer por laudo de biópsia ou punção.
 
Fontes:Fundação do Câncer
Instituto Nacional do Câncer (Inca)
Tratamento no SUS
Recomendações contra o Câncer de Próstata – Publicação organizada pela “Oficina de Trabalho para o Consenso sobre o Programa Nacional de Controle do Câncer da Próstata”, com a participação de representantes do Instituto Nacional de Câncer/MS, da Sociedade Brasileira de Urologia, Sociedade Brasileira de Radioterapia, Escola de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins, Departamento de Ciência e Tecnologia em Saúde da Secretaria de Políticas de Saúde/MS e da Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ, realizada em 2002.

Doenças cardiovasculares

 

As doenças cardiovasculares são responsáveis por 29,4% de todas as mortes registradas no País em um ano. Isso significa que mais de 308 mil pessoas faleceram principalmente de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Estudos do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (São Paulo) mostram que 60% dessas vítimas são homens, com média de idade de 56 anos. A alta freqüência do problema coloca o Brasil entre os 10 países com maior índice de mortes por doenças cardiovasculares.

As doenças cardiovasculares são aquelas que afetam o coração e as artérias, como os já citados infarto e acidente vascular cerebral, e também arritmias cardíacas, isquemias ou anginas. A principal característica das doenças cardiovasculares é a presença da aterosclerose, acúmulo de placas de gorduras nas artérias ao longo dos anos que impede a passagem do sangue.
Para funcionar, o corpo humano precisa de oxigênio. O sangue sai do coração com oxigênio e atinge todos os órgãos por meio das artérias; depois, volta ao coração para se reabastecer de oxigênio.

Quando as artérias fecham (aterosclerose), ocorre um infarto na região que não recebeu o oxigênio. Basta não receber oxigênio, para região entrar em colapso.
As causas da aterosclerose podem ser de origem genética, mas o principal motivo para o acúmulo é comportamental. Obesidade, sedentarismo, tabagismo, hipertensão, colesterol alto e consumo excessivo de álcool são as principais razões para a ocorrência de entupimentos das artérias. Esses comportamentos foram apontados pelo estudo Afirmar (Fatores de Risco Associados com o Infarto do Miocárdio no Brasil), o maior já realizado no País, realizado pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Foram entrevistados 3.550 pacientes de 51 cidades brasileiras entre 1997 e 2000.
Radílson Carlos Gomes / Ministério da SaúdeTeste de condicionamento físico no Hospital São Paulo: 60% das vítimas de doenças cardiovasculares são homens, com média de 56 anos Ampliar
  • Teste de condicionamento físico no Hospital São Paulo: 60% das vítimas de doenças cardiovasculares são homens, com média de 56 anos
Segundo o estudo, o homem fumante tem cinco vezes mais chance de ter um infarto que o não-fumante. Os riscos provocados pelo comportamento superam inclusive histórico familiar de doença cardiovascular. Estudo recente do Hospital do Coração (HCor), de São Paulo, apontou que também jovens entre 20 e 40 anos estão tendo mais problemas cardiovasculares, como infartos. Segundo Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia do HCor e autor do estudo, os casos nesta faixa etária já representam, em média, 12% do total. Há dez anos, esse número não passava de 6%. As razões, segundo o médico, são estresse associado ao fumo e a outros fatores de risco, como peso acima do ideal.

Para evitar sustos, a melhor conduta é a prevenção. Consultas regulares ao médico são essenciais para medir pressão arterial, controle de peso, orientação nutricional, além de avaliação física. “Homens sem histórico familiar de doenças cardiovasculares podem visitar o médico a cada cinco anos até completar 40 anos e uma vez por ano a partir dessa idade”, orienta José Carlos Nicolau, diretor da Unidade Coronariopatia Aguda do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Incor). Já para quem tem histórico familiar, a frequência deve de ao menos uma consulta por ano.

A visita regular é necessária inclusive para serem identificados os fatores de risco. Talvez o paciente ainda esteja na fase pré-clínica do problema e seja possível evitar o pior. Nesta fase 1 a pessoa demonstra poucos sintomas, explica o cardiologista Dikran Arnaganijan, diretor da Promoção de Saúde Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Na fase 2, a doença já se instalou, e os sintomas começam a aparecer – dor no peito, falta de ar, palpitações, insuficiência cardíacas, isquemias, dores de cabeça. Na fase 3, ocorrem as dores agudas, sinal de complicações cardiovasculares severas.

Infelizmente, a prevenção masculina começa apenas quando o homem está na fase 2, ou, até mesmo na 3. São comuns relatos de pacientes que sentiram cansaço repentino, uma dor de cabeça extremamente forte ou ainda uma falta de ar intensa e só no hospital, depois de exames, descobriram que tinham alguma doença cardiovascular.

O comportamento preventivo ajuda, porém não afasta as chances de o problema aparecer. Um em cada dois homens pode ter alguma doença cardiovascular depois dos 60 anos. “Por isso que manter uma dieta saudável, fazer exercícios físicos regulares e deixar de fumo são importantes. Mas, às vezes, ainda é insuficiente e o médico precisa indicar o uso de medicamentos para, por exemplo, manter o colesterol em bons níveis”, diz Nicolau, do Incor
 

OBESIDADE MASCULINA

 
 
 
Nos últimos cinco anos, o percentual de homens com obesidade nas principais capitais brasileiras cresceu, passando de 11,4%, em 2006, para 14,4%, em 2010. Os dados são da pesquisa Vigitel (Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, que levantou ainda que 52% dos homens brasileiros apresentam sobrepeso.
O cenário preocupante também foi detectado pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada pelo IBGE: entre 2002 e 2009, o percentual de obesos passou de 9% para 12,4%.
O brasileiro tem seguido uma tendência mundial: 10% da população adulta mundial – estimada em meio bilhão de pessoas – sofre desse mal, segundo a respeitada revista médica Lancet.

A obesidade está ligada a vários fatores: sociais, comportamentais, ambientais, culturais, psicológicos, metabólicos e genéticos.  Mas as principais causas são a adoção de um estilo de vida sedentário, e dietas ricas em açúcar e gorduras, e pobres em frutas, verduras, legumes e grãos. Ou seja, muito do problema está no que se coloca no prato: 45% da população consomem carnes com excesso de gordura, mas apenas 15,4% ingerem o recomendado de frutas e hortaliças (cinco ou mais porções semanais), segundo a pesquisa Vigitel.
Há vários métodos para detectar o excesso de peso como a medição de pregas cutâneas ou relação cintura-quadril. Mas a mais simples é o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Para calculá-lo, divide-se o peso pela altura ao quadrado. Pessoas que registrem marca acima de 30 kg/m2 são consideradas obesas. Entre 25 kg/m2 e 29,9 kg/m2, o indivíduo está com sobrepeso, ou seja, em risco de se tornar um obeso.

O indivíduo obeso fica vulnerável a uma de complicações, entre elas, o diabetes tipo 2, as doenças relacionadas com o aumento de gordura no sangue (como as cardiovasculares, que incluem o infarto do miocárdio), a hipertensão arterial, a gota, apneia do sono e a infertilidade.
Levantamento do Ministério da Saúde aponta crescimento de 10% nas mortes causadas por diabetes, que está relacionada com o aumento de peso, entre  1996 e 2007. O percentual de diabéticos entre os brasileiros é de 6,4% da população total. O diabetes já é a terceira causa de mortalidade do País, atrás apenas de doenças cerebrovasculares (derrame) ou do coração.
Para reverter esse quadro, o Sistema Único de Saúde (SUS), atua em cima de três plataformas: a promoção da alimentação saudável, a atenção integral à saúde da população e o estímulo à prática das atividades físicas. Para esta última existe o programa Academias de Saúde, espaços para a prática de atividades físicas e de lazer. Até 2014 serão implementados quatro mil locais.

De acordo com o último Vigitel, 16,4% dos brasileiros adultos são fisicamente inativos. A Organização Mundial de Saúde recomenda a prática de 30 minutos de atividade física, em cinco ou mais dias por semana.

“A obesidade é tratada com mudanças de hábitos de vida, com alimentação saudável e com a prática de atividades físicas. Quando o paciente não responde a essas medidas não medicamentosas é indicado o uso de medicamentos e, em casos mais graves, a cirurgia bariátrica”, explica Rosana Radominski, presidente do departamento de obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Aqueles que já apresentam sobrepeso ou estão obesos podem procurar ajuda as equipes do Sistema Único de Saúde. Há profissionais aptos a prestar cuidados integrais e infraestrutura necessária para o tratamento.

Política Nacional de Saúde do Homem

 




A cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Quando comparado com as mulheres, o tempo de vida deles é 7,6 anos menor. As doenças isquêmicas do coração, como o infarto do miocárdio, seguida das moléstias cardiovasculares (como o Acidente Vascular Cerebral, o AVC), outras doenças cardíacas, pneumonia, cirrose e diabetes estão entre as principais causas de mortes do sexo masculino.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata também está entre as causas mais freqüentes de mortes. O crescimento de óbitos por esse tipo de câncer cresceu 120%, entre 1979 e 2006, segundo o instituto.
Rádilson Carlos Gomes / Ministério da SaúdeAcolhimento e Avaliação Clínica na Unidade Básica de Saúde de Base de Brasília (DF) Ampliar
  • Acolhimento e Avaliação Clínica na Unidade Básica de Saúde de Base de Brasília (DF)
Estudos comprovam que os homens são mais vulneráveis às doenças, especialmente as enfermidades graves e crônicas. Essa ocorrência está ligada ao fato de que eles recorrem menos frequentemente do que as mulheres aos serviços de atenção primária e procuram o sistema de saúde quando os quadros já se agravaram.
É para ampliar o acesso deles aos serviços de saúde, o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Saúde do Homem, em 2009.  Alinhada à Política Nacional de Atenção Básica e integrante do Programa Mais Saúde: Direito de Todos, criado em 2007, a iniciativa pela saúde masculina prevê aumento de até 570%  no valor repassado às unidades de saúde por procedimentos urológicos e de planejamento familiar, como a vasectomia, e a ampliação em até 20% no número de ultrassonografias de próstata.
Setenta cidades, incluindo todas as capitais, já aderiram à Política Nacional de Saúde do Homem. Cada uma delas recebeu R$ 75 mil para financiar as atividades. O cidadão encontra esse serviço nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS).
A iniciativa foca os homens de 20 a 59 anos de idade, que correspondem a 41,3 % da população masculina ou 20% do total da população, totalizando 2,5 milhões de brasileiros. Além de criar mecanismos para melhorar a assistência a essa população, a meta do governo federal é incentivar que eles procurem o serviço de saúde ao menos uma vez por ano,  nas UBS e UPAS.
Além disso, uma parceria entre as secretarias municipais de saúde e o Movimento pela Saúde Masculina, realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia, promoveu caravanas por 28 cidades brasileiras no primeiro semestre de 2011. Em uma Unidade Móvel de Saúde, pacientes consultavam-se com urologistas. O objetivo principal da campanha foi conscientizar sobre a importância da realização de exames preventivos para o combate e diagnóstico precoce de doenças relacionadas à próstata, disfunção erétil, câncer de pênis e outras. Mais de 14 mil homens se beneficiaram da iniciativa.

ESTRESSE PODE SER COMBATIDO COM ALIMENTAÇÃO ADEQUADA




É possível combater esse mal e evitar complicações através de uma alimentação balanceada
Um dos maiores vilões do modo de vida moderno, o estresse pode decorrer de diversos fatores: cansaço, ansiedade, pressão no trabalho, trânsito, problemas pessoais e muitos outros.
A Dra. Maria Del Rosario, médica nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), alerta que o estresse “rouba” do corpo vitaminas (do complexo B e vitamina C) e minerais essenciais (magnésio, cálcio, zinco), o que pode provocar carências subclínicas no organismo e levar a anemia.
Mas é possível combater esse mal e evitar complicações através de uma alimentação balanceada.
“Vitaminas do complexo B não podem ser armazenadas no corpo por muito tempo, portanto, é necessário consumi- las todos os dias”, explica a Dra. Rosario. Segundo ela, os alimentos que fornecem as vitaminas do complexo B são grãos e cereais integrais (como arroz integral, lentilhas, feijões, soja), laticínios, verduras, carnes magras, ovos, frutos do mar, nozes, sementes e frutas secas. Já boas fontes de vitamina C são as frutas cítricas (laranja, tangerina, limão) e silvestres (amoras, framboesas), morangos, melão, kiwi, verduras e hortaliças (como repolhos, brócolis, batatas e pimentões).
O magnésio, por sua vez, é encontrado nas castanhas, nozes e sementes. Assim como o zinco, que também está presente nesses alimentos e em ostras e carnes vermelhas. “Há ainda o cálcio, que se pode obter em alimentos como o leite, iogurte e queijos, assim como nos vegetais folhosos e peixes enlatados. Além disso, é importante fazer escolhas com baixo teor de gordura, como o leite desnatado”, sugere a Dra. Rosario.
É importante que esses alimentos sejam ingeridos regularmente, através de uma alimentação balanceada. “Uma boa nutrição e uma alimentação variada são cruciais para lidar com o estresse. É fundamental que sejam ingeridos através de uma alimentação suficiente em calorias, completa com todos os grupos de alimentos e adequada com a idade e com o momento evolutivo. Por exemplo, na gravidez, na velhice, na adolescência. Outro fator importante é fracionar as refeições em até seis vezes ao dia”, ressalta a médica nutróloga.

Bebidas também exigem atenção
A especialista lembra ainda que quando há indícios de estresse é preciso ter alguns cuidados com as bebidas. “Quando há um nível de estresse mais elevado, é preciso moderar a ingestão de álcool, porque em excesso, reduz os estoques de vitamina A, B e C, zinco, magnésio e ácidos graxos essenciais, levando também a uma desidratação”, alerta Dra. Rosario.
“Outras bebidas que merecem atenção nesses casos são o café, o chá, os achocolatados e os refrigerantes, devido à presença de cafeína. Isso porque a cafeína aumenta os sintomas do problema e também rouba os nutrientes dos alimentos”, ressalta a médica nutróloga.
Mas há opções mais indicadas para ajudar a evitar e combater os sintomas do estresse. “As opções mais recomendadas são os sucos de frutas frescas ou de legumes, que oferecem quantidades ricas de vitamina C e betacaroteno, e ajudam a melhorar o sistema imunológico. Por outro lado, também há as bebidas suaves, como as realizadas com as ervas, em forma de chás (chá de camomila). Outras recomendações são a água e a água de coco”, completa.
Veja abaixo, dicas antiestresse:
- Faça refeições pequenas e regulares baseadas em carboidratos, proteínas com baixo teor de gordura e muitas frutas, legumes e verduras. Isso ajuda seu corpo a lidar com as pressões físicas e mentais com sucesso;
- Coma devagar, sente-se e curta a refeição, mastigue a comida lentamente e não a engula às pressas;
- Escolha alimentos ricos em carboidratos não refinados, como massas, pães ou arroz integrais, que são metabolizados lentamente pelo organismo. Eles fornecem energia suficiente e contínua;
- Evite maus hábitos alimentares, como consumo excessivo de açúcar, sal e cafeína. O açúcar refinado libera energia mais rapidamente no corpo, desencadeando uma liberação abrupta de insulina que pode deixá-lo anestesiado. Esse estímulo inicial de energia é passageiro, pois logo os níveis caem mais que antes, resultando em letargia;
- Lembre que o consumo de peixe é ótimo no combate ao estresse. Prefira os peixes ricos em ácidos graxos ômega 3, como salmão, cavalinha, atum, sardinha, arenque e truta. Tente evitar as frituras.

ÔMEGA 3



Os peixes tem uma composição nutricional única que mantém uma alta qualidade protéica em associação com a presença de ômega 3.
 
Os médicos recomendam o consumo de peixes de 2 a 3 vezes por semana, devido às suas características nutritivas e especialmente pela presença do Ômega 3.
 
O ômega 3 é um ácido graxo que atua na prevenção de doenças cardiovasculares e inflamatórias, na diminuição do LDL (colesterol ruim) e no aumento do HDL (colesterol bom), além de auxiliar no bom funcionamento do metabolismo. Além disso, por atuar diretamente nas células nervosas, médicos também o indicam no tratamento de problemas de ansiedade e depressão.
 
As recomendações da American Heart Association sugerem o consumo de 0,5 a 1,8 g/dia de ômega 3.
 
Você sabia?
 
Consumir peixe duas vezes por semana pode reduzir em até 36% o risco de acidentes vasculares, segundo a Harvard School of Public Health.

VOCÊ SABE A DIFERENÇA SBRE PRODUTOS DIET e LIGHT

 
 
Os produtos diet são aqueles em que há a eliminação de um ingrediente da composição original. Pode ser o açúcar, por exemplo, quando é voltado para pessoas com diabetes, ou o sal, quando tem como público-alvo aqueles que sofrem de hipertensão.
 
 
Já os produtos light são aqueles que mantêm todos os componentes de sua fórmula original, mas com uma redução mínima de 25% na quantidade de qualquer substância que forneça quilocalorias, como a gordura ou o açúcar. Desta forma, eles são os mais indicados para quem está seguindo uma dieta específica ou para aqueles que querem emagrecer, já que tem um valor energético menor.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Reunião com o pessoal da 3º Crs de Pelotas gabinete do Prefeito Municipal





Proibido Fumar em Locais Fechados


A Assembleia Legislativa gaúcha aprovou hoje, por 41 votos favoráveis e dois contrários, projeto de lei que proíbe o fumo em locais fechados públicos ou privados em todo o Estado.


O texto define a proibição em "recinto coletivo fechado", atingindo ambientes de trabalho, casas de espetáculo, bares, restaurantes, hotéis, bancos, supermercados e outros. Áreas ao ar livre como calçadas, varandas e terraços estão excluídas da proibição.

O projeto prevê que podem ser criadas áreas para fumantes em locais fechados, mas elas precisarão ser fisicamente delimitadas e garantir, com equipamentos, a exaustão do ar para o ambiente externo. Os recintos fechados deverão expor avisos informando a proibição. Os locais de culto religioso em que o fumo faça parte do ritual também foram excluídos da proibição.

O autor do projeto, deputado Miki Breier (PSB), justificou que o texto procura aperfeiçoar a lei federal 9.994/96 ao conceituar onde pode ou não ser admitido o fumo. Ele recordou, na justificativa, que medidas semelhantes foram adotadas em vários países, como Chile, Áustria, Itália, Portugal e Espanha, além da cidade de Buenos Aires.

 

 
 

Lave as mãos


A (H1N1)


sexta-feira, 12 de julho de 2013

Dr. Bactéria

   
Na tarefa diária de limpeza do lar, o banheiro é uma das maiores preocupações. Afinal, trata-se de um dos lugares com maior potencial de proliferação de germes e bactérias, merecendo sempre muita atenção das donas de casa.

Por isso, o Portal Vital conversou com o Dr. Roberto Figueiredo, mais conhecido como Dr. Bactéria, para saber como é possível eliminar essas ameaças à saúde da sua família. Ele listou algumas dicas que vão ajudar você a não descuidar da higiene. Confira:

Bolor

Para evitar o acúmulo de umidade no banheiro, o ideal é tomar banho com a janela sempre aberta e só fechá-la mais ou menos uma hora depois. Se o problema já tiver se instalado, é importante rever a ventilação do cômodo e checar se o encanamento necessita de reparos.

Dica: Ao limpar superfícies com bolor, o ideal é jogar o Vim Cloro Gel na área e deixar de molho de 5 a 10 minutos, verificando sempre as recomendações do fabricante no rótulo antes de usar. A mudança de cor significa que o bolor foi eliminado e que você já pode retirar o produto.

“Nunca passe pano antes de aplicar o Vim Cloro Gel ou de a cor mudar. Primeiro, você tem que ‘matar’ o bolor”, ensina o Dr. Bactéria. Se o “inimigo” insistir em aparecer na mesma área, repita a técnica uma vez por semana.

PIRÂMIDE ALIMENTAR

Coleta de amostra de água


Realização de PITs

quarta-feira, 3 de julho de 2013

PORTARIA Nº 40

RDC Nº 63

Resolução -RDC nº 306

Portaria N° 132/2009

Portaria N° 500

Portaria Nº 700/2007

Bactéria Escherichia coli



A Escherichia coli é uma bactéria bacilar Gram-negativa, que, juntamente com o Staphylococcus aureus é a mais comum e uma das mais antigas bactérias simbiontes do Homem.

A E.coli está entre as principais causas de:

Toxinfecção alimentar: é uma causa importante de Gastroenterites.
Infecção do tracto urinário (ITU): é a mais frequente (cerca de 80% dos casos) causa desta condição em mulheres jovens, podendo complicar em pielonefrite. Resultam da ascensão do organismo do intestino pelo ânus até ao orificio urinário e invasão da uretra, bexiga e ureteres. Frequentemente causadas pelo serovar UPEC. Também conhecida como cistite da lua de mel devido à propensão para aparecer em mulheres sexualmente activas.
Colecistite
Apendicite
Peritonite: se perfurarem a parede intestinas ou do tracto urinário. A mortalidade é alta.
Meningite: a maioria dos casos de meningite em neonatos é causada pela E.coli.
Infecções de feridas
Septicémia: causam 15% dos casos da multiplicação sanguinea frequentemente fatal; contra 20% por Staphylococcus aureus. É uma complicação de estágios avançados não tratados de doença nas vias urinárias ou gastrointestinais. A mortalidade é relativamente alta.

Fonte(s):

Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escherichia…oli é uma bactéria bacilar Gram-negativa, que, juntamente com o Staphylococcus aureus é a mais comum e uma das mais antigas bactérias simbiontes do Homem.

A E.coli está entre as principais causas de:

Toxinfecção alimentar: é uma causa importante de Gastroenterites.
Infecção do tracto urinário (ITU): é a mais frequente (cerca de 80% dos casos) causa desta condição em mulheres jovens, podendo complicar em pielonefrite. Resultam da ascensão do organismo do intestino pelo ânus até ao orificio urinário e invasão da uretra, bexiga e ureteres. Frequentemente causadas pelo serovar UPEC. Também conhecida como cistite da lua de mel devido à propensão para aparecer em mulheres sexualmente activas.
Colecistite
Apendicite
Peritonite: se perfurarem a parede intestinas ou do tracto urinário. A mortalidade é alta.
Meningite: a maioria dos casos de meningite em neonatos é causada pela E.coli.
Infecções de feridas
Septicémia: causam 15% dos casos da multiplicação sanguinea frequentemente fatal; contra 20% por Staphylococcus aureus. É uma complicação de estágios avançados não tratados de doença nas vias urinárias ou gastrointestinais. A mortalidade é relativamente alta.

Fonte(s):

Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escherichia…

Determinação

PORTARIA Nº 518/GM Em 25 de março de 2004

 
Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências.


O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, INTERINO, no uso de suas atribuições e considerando o disposto no Art. 2º do Decreto nº 79.367, de 9 de março de 1977,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar a Norma de Qualidade da Água para Consumo Humano, na forma do Anexo desta Portaria, de uso obrigatório em todo território nacional.

Art. 2º Fica estabelecido o prazo máximo de 12 meses, contados a partir da publicação desta Portaria, para que as instituições ou órgãos aos quais esta Norma se aplica, promovam as adequações necessárias a seu cumprimento, no que se refere ao tratamento por filtração de água para consumo humano suprida por manancial superficial e distribuída por meio de canalização e da obrigação do monitoramento de cianobactérias e cianotoxinas.

Art. 3º É de responsabilidade da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal a adoção das medidas necessárias para o fiel cumprimento desta Portaria.
Art. 4º O Ministério da Saúde promoverá, por intermédio da Secretaria de Vigilância em Saúde SVS, a revisão da Norma de Qualidade da Água para Consumo Humano estabelecida nesta Portaria, no prazo de 5 anos ou a qualquer tempo, mediante solicitação devidamente justificada de órgãos governamentais ou não governamentais de reconhecida capacidade técnica nos setores objeto desta regulamentação.


Art. 5º Fica delegada competência ao Secretário de Vigilância em Saúde para editar, quando necessário, normas regulamentadoras desta Portaria.

Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 7º Fica revogada a Portaria nº 1469, de 29 de dezembro de 2000, publicada no DOU nº 1-E de 2 de janeiro de 2001 , Seção 1, página nº 19.

Como tratar a água




Há várias maneiras de melhorar a qualidade da água:
1. Deixar a água num recipiente durante algum tempo: as substâncias que fazem a água ficar turva vão para o fundo, e a água fica mais límpida. Mas este método não elimina as bactérias, os vírus, e parasitas, etc.
2. Ferver a água - é o melhor método. Ferver a água durante pelo menos 5 (cinco) minutos, mata qualquer microrganismo causador de doenças. O problema é que exige carvão, lenha, gás, petróleo ou outro combustível que muitas vezes não é possível obter ou é muito caro.
3. A pasteurização da água - tem o mesmo efeito da fervura, mas requer mais tempo. Consiste em aquecer a água a temperaturas de 70°C-75°C, durante pelo menos 1 hora.
4. Filtragem com filtros domésticos, como os filtros cerâmicos, filtros de areia e outros. Grande parte da matéria sólida existente na água é removida, mas nem todos os microrganismos que provocam doenças. Além disso, os filtros produzidos para venda comercial são caros, e os produzidos com material local são normalmente pouco eficazes.
5. Desinfectar a água com cloro. Mata os microrganismos (bactérias e vírus), mas não é eficaz contra todos os parasitas. Este tipo de tratamento exige uma aplicação por especialistas, porque o cloro é muito corrosivo.
6. Desinfecção da água utilizando o sol (SODIS):
SODIS (do inglês, Solar Disinfection) é um método simples de tratamento da água que combina os raios solares com o calor, para destruir bactérias, vírus e parasitas. A água contaminada é colocada em garrafas de plástico transparentes e exposta ao sol.
O método SODIS foi apresentado pela primeira vez numa publicação do UNICEF em 1984. Em seguida foram feitas pesquisas pelo Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Ambiental da Suíça, que comprovaram que o SODIS melhora a qualidade da água tornando-a potável.
O SODIS é hoje recomendado pelo UNICEF e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como "uma alternativa nova e inovadora de desinfecção da água para consumo humano."
O SODIS está a ser aplicado já há vários anos na Índia, nalguns países africanos, na Bolívia, no Peru, na Colômbia, na Guatemala, na Nicarágua, no Uzbequistão e em muitos outros. É também uma componente do Programa de Água e Saneamento do Banco Mundial para a América Latina.


REGRAS A OBSERVAR
As garrafas coloridas não servem. Devem usar-se garrafas transparentes, que não bloqueiam os raios ultravioleta.
Água turva: a água com partículas em suspensão deve primeiro ser tratada e só depois submetida ao sistema SODIS. As partículas maiores podem ser eliminadas colocando a água num recipiente durante um dia, para as partículas irem para o fundo. Depois a água é decantada.
A matéria sólida pode também ser separada por filtragem, usando uma camada de areia ou um pano.
Se a turvação de água não puder ser reduzida, será necessário fervê-la ou, se quisermos utilizar o método solar, submetê-la a uma temperatura de pelo menos 70 graus centígrados durante uma hora.
Oxigenação: O SODIS é mais eficaz quando a água contém altos níveis de oxigénio. Para conseguir isto:
- Coloca-se na garrafa a água a ser tratada de modo a encher cerca de 2/3 da garrafa;
- Coloca-se a tampa na garrafa e agita-se com força durante 20 segundos;
- Em seguida enche-se completamente a garrafa e tapa-se.
- Coloca-se então a garrafa ao sol, na posição horizontal.
A água estagnada, principalmente de tanques, cisternas e poços, deve ser sempre oxigenada antes da exposição à luz solar.
A experiência mostra que as garrafas só devem ser agitadas no início do processo SODIS. Depois de colocadas ao sol, não se deve mexer nas garrafas, porque isso reduz a eficácia do processo.


QUE TIPO DE GARRAFAS UTILIZAR?


1. Recomenda-se o uso de garrafas plásticas brancas transparentes, porque transmitem bem a luz UV-A. As garrafas azuladas não funcionam bem.
Garrafas de plástico ou de vidro?
2. O vidro ordinário com 2 mm de espessura não transmite quase nenhuma luz UV-A. Por isso, as garrafas de vidro não devem ser usadas para o SODIS.
Tamanho das garrafas
3. As garrafas usadas para o SODIS não devem ter uma profundidade superior a 10 cms. Porquê? Porque quando a profundidade aumenta, o efeito dos raios UV diminui. Não se deve usar, por isso, garrafas de mais de 2 litros.
Envelhecimento das garrafas plásticas
4. Quando as garrafas plásticas ficam velhas, quebradiças, com rachas, isso diminui a transmissão de UV, e o processo SODIS não é eficaz. Nestes casos, as garrafas devem ser substituídas por outras novas.
Se forem tratadas com cuidado, as garrafas duram cerca de 6 meses.


COMO CONSEGUIR MELHORES RESULTADOS

A eficácia do SODIS aumenta muito quando se utiliza um reflector solar para elevar a temperatura da água. O reflector é construído com uma caixa (pode ser de cartão, como as das embalagens) forrada na parte de dentro com papel de alumínio. (No entanto, o reflector não é indispensável).

- As garrafas são colocadas dentro da caixa exposta ao sol, na posição horizontal, com a parte preta por baixo.
- O uso do reflector solar permite reduzir o tempo de exposição ao sol de 6 para 4 horas, sem prejuízo da eficiência do SODIS.

- Utilizando-se o reflector solar, com um tempo de exposição de 6 horas tem-se, além do processo de desinfecção, o processo de pasteurização solar.


COMO APLICAR CORRECTAMENTE O SODIS

1. Verifique se as condições climáticas são adequadas ao SODIS.
2. Recolha algumas garrafas plásticas de 1 a 2 litros. Lave-as bem, com sabão.
(Pelo menos 2 garrafas para cada membro da família devem ser expostas ao sol, enquanto a água de outras 2 garrafas está a ser consumida).
3. Pinte um dos lados das garrafas (a parte que vai ficar em baixo) com cor preta. Isto permite que a água aqueça mais rapidamente.
4. Verifique se a água está suficientemente límpida para o SODIS. A água muito turva tem de ser filtrada antes de o SODIS poder ser aplicado.
5. Faça a oxigenação da água, como foi explicado em cima (2/3 de água, tapar, agitar durante 20 segundos, depois encher completamente e tapar bem a garrafa).
6. As garrafas devem ficar bem cheias, com as tampas bem fechadas.
7. Escolha um lugar adequado para colocar as garrafas, por exemplo uma chapa de zinco num lugar com sol e onde a sombra não chegue (por exemplo no telhado) e protegido do vento. Coloque as garrafas na posição horizontal, com a parte pintada de preto por baixo.
8. Exponha as garrafas ao sol durante 6 horas se o céu estiver claro ou pouco nublado.
9. Exponha as garrafas ao sol durante 2 dias consecutivos se o céu estiver mais de 50% nublado.
10. Se conseguir uma temperatura da água de 50°C, um tempo de exposição de 4 horas é suficiente para a desinfecção.
11. Se conseguir uma temperatura da água de 70°C, uma exposição de 4 horas torna a água completamente potável.
12. Durante os dias de chuva, o SODIS não funciona. Recomenda-se nestes dias aproveitar a água da chuva ou ferver.
13. Não colocar a água tratada em recipentes contaminados. Conservar a água de preferência nas próprias garrafas que foram utilizadas para o SODIS.
14. Substitua as garrafas velhas e quebradiças ou com rachas.
15. Uma pessoa da família deve ficar responsável por colocar as garrafas de SODIS ao sol.
16. Coloque as garrafas ao sol de manhã cedo.
Nota: Se não for possível encontrar tinta preta pode-se aplicar outra substância. Por exemplo, pó de carvão misturado com cola ou com resina de árvores.


ERROS FREQUENTES NA UTILIZAÇÃO DO SODIS

- As garrafas são colocadas num lugar com sol, mas depois de algum tempo esse lugar fica na sombra.
- As garrafas são colocadas com a parte pintada de preto voltada para o sol.
- As garrafas não são colocadas na posição horizontal.
- A água está muito turva, não foi previamente decantada ou filtrada.
- Não se removem os rótulos das garrafas.
- Não se enchem completamente as garrafas ou não ficam bem tapadas.
- As garrafas são velhas, quebradiças e com rachas, não têm tampas, ou são coloridas.


TESTES REALIZADOS EM MOÇAMBIQUE


Para termos a certeza de que o SODIS purifica realmente a água, foram feitos testes pelo Laboratório Nacional de Higiene de Alimentos e Águas do Ministério da Saúde. No final dos testes este Laboratório elaborou o seguinte relatório, que confirma a eficácia deste método:
O Ministério da Saúde, através do Laboratório Nacional de Higiene de Alimentos e Águas realizou testes nos dias 22 a 30 de Novembro de 2005, para verificar a eficiência do método SODIS, tendo obtido os resultados seguintes:
Água Não Tratada - usada na Amostra
- Coliformes totais (NMP/100ml) > 2 400
- Coliformes fecais (NMP/100ml) 460

Água depois de tratada com SODIS
- Coliformes totais (NMP/100ml) < 3
- Coliformes fecais (NMP/100ml) < 3


Colocam-se as garrafas num local com muito vento. O ar arrefece a água, o que prejudica a sua desinfecção.

Campos e Relevos

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Campos do Sul

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Nosso Matadouro

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Nosso Matadouro

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Vigilância Ambiental

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Produtos apreendidos

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Lixão 2

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Lixão

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Aterro Sanitário de Candiota 2

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Aterro Sanitario de candiota

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CGTEE 2

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CGTEE

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RDC 216/2004